No século XIX, cavalheiros de todas as idades foram abandonando o hábito de usar perucas e manter o rosto liso e empoado e voltaram a deixar os pelos faciais crescerem. A prática foi sendo sofisticada no decorrer do século, espacialmente entre os oficiais que lutaram na Guerra da Crimeia. A rainha Vitória do Reino Unido, por exemplo, exigia que cada soldado inglês usasse um extenso bigode e costeletas, à semelhança do Príncipe Albert. A barba cheia era considerada um sinal de masculinidade, exibida pomposamente por membros da aristocracia e da nobreza, como o czar Nicolau II da Rússia, George V do Reino Unido e o Kaiser Guilherme II da Alemanha. Contudo, a partir da década de 1920, a ciência médica aconselhou a raspagem dos pelos faciais, para prevenir a proliferação de doenças. Atualmente, o cultivo da barba voltou à moda masculina, com os cortes mais diversificados. Tanto que a foto em destaque, de um jovem do período vitoriano, poderia perfeitamente se encaixar nos padrões estéticos dos dias de hoje. #história #historia #barba #barbas #barbaseestilos #barbaderespeito